Poucas palavras que nunca tive, nem sei se um dia terei coragem de as dizer cara a cara.
Palavras que a ti pouco te poderão dizer, mas que a mim fazem toda a diferença.
Palavras que a ti te poderão soar a brincadeira, mas que a mim me saem do fundo do coração.
Sei que no fundo as sabes, sei que tu sabes tudo aquilo que tenho para te dizer.
Um dia, quem sabe não as direi, de mim, para ti.
Vamos por aí....
Queres?!!!!
Sentamo-nos nas asas de um colibri.
E damos uma volta no mundo do sonho.
Entrelaçamos os dedos
Nas gotas de orvalho
E ouvimos uma sinfonia no murmúrio do mar.
Encostamos as cabeças
Numa almofada de nuvens
E deixamos nossos corpos
Descansarem num leito infinito.
Brincamos com a lua numa serenata
E fazemos um ping-pong de beijos
Nas dobras dos ventos.
Depois....
Depois olhamo-nos,
Sorrimos,
Descemos no arco íris
E pintamos de mil cores
Uma tela de afectos.
José António Alves Maldonado
E a minha neste momento precisa de uma bem grande. De esquecer aquilo que me deixa mal. De esquecer o que esta para trás. De esquecer aquelas ranhosas que são piores que abutres, que se aproximam com paninhos quentes e afinal são mais venenosas que as cobras. Quando volto? Não sei. Neste momento tenho outras coisas a ocupar-me a cabeça, que são bem mais importantes para mim. Sabem onde me encontrar, não esperem grandes explicações, mas só preciso mesmo é estar longe de tudo e de todos. Como sempre, fica um ATÉ JÁ..... prolongado.
Depois de 50 m de malhação total, de sair de lá quase a arrastar-me.....
... eis que vou ao Pingo Doce, saber do pãozinho integral e me deparo com esta maravilha...
.... foi um balsámo para os olhos e tunga.... trouxe uma caixa .... passou o cansaço e as dores musculares.... por isso já sabem, mais logo depois do jantarinho e de um bom banho, sofazinho, mantinha para aquecer os pés e caixinha de mon chérie ao lado .... hoje não estou para ninguém....
Aproveito para desejar um bom fim de semana para todos vocês.
Olá Pai Pereira,
há tanto tempo que partiste. Todos os dias me lembro ti, mesmo que em pensamentos, a tua imagem anda sempre comigo. Já lá vão dezoito anos, desde o dia em que te fostes para sempre. Em que deixas-te um vazio no coração de todos aqueles que te queriam bem. Foi duro. Tu que dizias que não irias festejar o teu aniversário, uns dias antes, lá te decidis-te e foste aquela feira saber da boa carne, para que nada faltasse naquele dia, em que gostavas de ver a familía toda reunida. A mãe Palmira dizia sempre que a casa não tinha condições, mas tu insistias que haveria de caber toda a gente. Quando era com agrado, todos entravam e comiam. Notava-se no teu olhar, a felicidade de ter toda a gente à tua beira. Não eras homem dado a receber prendas, bastava-te a companhia da familía. Sempre que havia uma festa lá em casa, fazias questão que não faltasse nada. Mas eras sempre assim, na mesa nunca podia faltar o comer e sempre do bom e do melhor. Gostavas sim de respeito à mesa. Não gostavas que os filhos discutissem entre eles e tentavas sempre que estivessem todos de bem. Por vezes, no meio da confusão toda que se gerava nesses dias, parava e olhava para ti. Um homem com um semblante duro, mas com um coração do tamanho do mundo. Quantas vezes pensei que não conseguias dar carinho a ninguém, mas à tua maneira gostavas de todos nós. A prova esta, que quando os médicos aqui no hospital, me mandaram para casa, porque não havia nada a fazer, foste o primeiro a dar soluções para que fosse para outro hospital, foste tu quem deixou o carro à disposição para o transporte, foste tu que muitas vezes me levou às consultas a Espanha. Além de dever a vida à minha mãe, também a devo a ti. Foste um Pai, sempre estiveste presente e nunca deixas-te que nada nos faltasse.
Hoje, mulher madura que sou, ainda choro por ti. Esta carta esta a ser escrita com as lágrimas a correr. Porque ainda tenho tantas saudades tuas. Ainda me dói tanto recordar-te. Já passou tanto tempo e ainda não consigo viver sem a tua presença. Eu sei que por vezes, pareço ausente e me esqueço do mundo. Mas sou assim. Tenho levado alguns pontapés da vida e isso por vezes torna-me um pouco mais fria.
Aquilo que ainda me aquece um pouco o coração, é que quando sonho contigo, vejo-te sempre com um sorriso, sempre com uma calma, calma essa que era mesmo própria de ti. Nunca até hoje, aqui tinha falado de ti.
Algumas pessoas já me limparam as lágrimas neste dia. Algumas pessoas me deram palavras de carinho e conforto. Mas hoje, aqui sozinha, decidi escrever para ti. Dizer-te o quanto gosto de ti e que depois de tanto tempo, continuas vivo na minha memória.
Sei que caminhas sempre do meu lado. Eu sei também que por vezes faço coisas que tu não gostas, mas lá no fundo eu sei que me entendes. Sabes que sou feliz, tenho dois filhos que adoro, mas sabes também o que me falta para a felicidade ser completa. Eu sei que está nas minhas mãos, mas por enquanto não me apetece lutar por nada.
Porque me dói tanto ainda pensar em ti? Ainda fazias tanta falta.
Se fosses vivo, hoje estariamos todos reunidos, para te dar os parabéns pelos teus 98 anos. De certeza, estarias mais uma vez orgulhoso de completares mais um ano de vida, mas o teu coração não o quis e hoje continuo a chorar por ti e mais logo, vou visitar-te. Levar-te umas flores e deixar-te mais umas lágrimas de dor.
Para ti meu querido avô, são os meus pensamentos todos os dias. Um dia haveremos todos de nos encontrar. Até lá, vela por nós, para que tenhamos uma existência feliz. Deixo-te um beijinho com todo o meu amor e carinho.
Da tua neta que nunca te esquece
E depois de 50m no ginásio, sinto-me assim.....
.... que boa ideia para começar o fim de semana, não????
Depois de um banho revigorante e de um jantar ligeirinho, um descanso no sofá vem mesmo a calhar.
Desejo a todos vocês um bom fim de semana, que eu vou tentar recompor-me do "massacre" de hoje.....